domingo, 31 de janeiro de 2010

ReviraVolta

Coração, como você está? Que bom que está bem.

Hoje tive um sonho estranho, você percebeu, coração? Te senti apertado. Mas por que isso? Já faz tanto tempo! Me explica esse tal de estado latente... Não agüento mais isso. Por que você faz isso comigo, coração? Por que só finge que esquece? Eu sei que foram muitos motivos que te fizeram guardar com carinho, mas por que só encobre de mentirinha? Te mando muitos caminhos para seguirmos juntos, mas por que insiste nesse? Não venha me dizer que não é verdade! É sempre assim, revira, volta.

Basta ver, pensar, conversar. Que tudo se mexe, tudo vem a tona. Eu não quero isso, coração. Quero paz. Caminhos simples, felicidade. Por que ainda queres o antigo? Passou, passou! Vou falar pra razão não te ferir mais, prometo. Mas por favor não faça ela! Andem em harmonia.

Eu sei que não foi culpa sua! Foi dele, que deu uma reviravolta e gerou uma revirada e uma volta aqui... mas veja bem, meu bem, não pode continuar desse jeito! Te peço atenção. Alerta ligado! Não quero ver você nem a razão sofrendo, ok? Então tá. Fizemos um acordo! E para com esse “revira-volta”. Que revire e não volte. Ou que volte se a reviravolta for verdadeira.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O mundo é dos espertos, dizem

Postagem rápida, porque EXTRA! EXTRA! Jogador de futebol é julgado e CONDENADO.

Pois é, o Marcelinho Paraíba foi julgado por uma lesão corporal que cometeu lá em 2005, pessoas. Porém, só obteve sua sentença dia 15 desse mês, desse ano. Isso, quem estuda direitinho Direito com o Clevim, vai me ler e dizer: se ele não quase matou o sujeito, prescreveu.

EXATO!

Ele teve a condenação, mas pelo que eu, clevim, e possivelmente todos os cidadãos que saibam ler o Código Penal, entendemos que a pena está prescrita. Como bem disse o advogado do Marcelinho Paraíba: " O tempo fulminou a ação do Estado".

Eu já imaginava que tinha alguma coisa estranha. Oras, um jogador famoso julgado e condenado, sem ser o Edmundo? Tenso.

Contudo, o que me mata é: porra, para quê meta 2 se deixam casos desses que prescreveriam em segundos, para a última hora???? Brasil, peça para os juízes mostrarem sua cara. ALÔ, CNJ!!!!

De todo jeito, o mundo é dos espertos e de quem sabe contar direitinho com a prescrição!
(Pelo menos no Direito)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Só pra Mick

Sopra, Mick! A vela é tua.
Que apagando a chama do bolo, reacenda a chama interior. Eu nunca sou muito bem como dizer as coisas pra você. Sei lá, acho que quando almas se encontram, essas expressões externas tornam-se desnecessárias. Fomos assim. Somos assim.
Espero que o tempo voe para que eu possa te ver. De novo. O mundo é bão, ficou melhor desde que você chegou, saiba disso. Poucas vezes eu acreditei em eterno, conseguimos ser. Principalmente, você trouxe o arremate final pra amadurecência que eu iniciara.
Eu te desejo O MELHOR. E principalmente desejo garra, persistência, amor pra recomeçar se for preciso, para que alcance esse MELHOR. Nada mais merecido para quem, apesar de não comentar nos meus blogs, faz o mundo ser MELHOR.

E de tudo isso, a gente é quem sabe, pequena.
Parabéns!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Somos quem podemos ser

“Um dia me disseram que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos
Às vezes erram a direção

E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
(...)
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter”
Pouca Vogal – Somos quem podemos ser

“Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção, e tudo ficou tão claro”. Pra mim, fez todo o sentido. Eu já errei a direção muitas vezes, em vários círculos da minha vida. No colégio, no amor, nas amizades, na família, na faculdade... acontece que somos imperfeitos.

A gente busca tanto e tanto ser perfeito, não ter defeitos, não sofrer. Mas não somos perfeitos, temos defeitos, e sofremos. Não sei porque dói tanto. Dói só de pensar, imaginar ou lembrar dessas situações tão corriqueiras, com certeza.

É a vida, c’est la vie... Temos que entender isso, pois só assim podemos nos cobrar menos, nos culpar menos. Eu tenho que me esforçar, e muito, nisso. Somos quem podemos ser. Erramos, temos sonhos esquisitos, fora da realidade. É normal.

Se até os ventos erram a direção, por que nós não poderíamos? Isso deve valer também no julgamento, que acabamos por fazer, das outras pessoas.

Acho que descobri porque incomoda...




p.s.: assumo que não gostei muito do texto não, mas como não tenho escrito nada que eu goste ultimamente e estava sumida do blog, resolvi publicá-lo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ironia estéril?

O papel é curto.
Viver é comprido.
Oculto ou ambíguo,
Tudo o que digo tem ultrasentido.
Se rio de mim,
me levem a sério.
Ironia estéril?
Vai nesse ínterim,
meu intramistério.
.Leminski

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Paralelamente *

* do jeitinho que está "Amor da Cabeça aos Pés"

Ah, sabe, nessa minha incrível sina de ficar pensando paralelamente (digo paralelamente, porque eu estava pensando mais uma vez em você, e junto a esse pensamento permaneci também em meu instinto auto-crítico), cheguei a mais uma conclusão. Mas penso que de todas, essa é a mais sensata. A verdade é que te amo, mas não te quero. É, parece coisa de gente que gosta de sofrer, mas sei lá né, vai entender essas minhas emoções!
Talvez isso seja um atestado do que eu já sabia: nem o tempo nem porcaria nenhuma vai me fazer te esquecer. E quanto ao não te querer, é porque já percebi que sofri demais com essa história, mas não lhe atributo o erro, já que a única vítima foi você. Mas ainda assim, queria muito, nem que fosse pela última vez conversar com você. O fim do ano está chegando e junto a ele, uma das viagens mais importantes da minha vida, e no meio desses fatos, fico com a certeza de que é falta de lucidez viajar sem te ver... como eu disse, nem que seja pela última vez. Mas é que me falta coragem de correr atrás de ti. O meu orgulho ainda não se tocou que ele anda me prejudicando. Mas seja lá como for, mesmo sabendo que não te quero mais, ainda te espero, mas te espero com uma resposta; mesmo sabendo que não te quero mais, estou esperando o seu “sim” para continuarmos a história daquele livro aberto. Não sei, espero que um dia minhas palavras soem com nexo, mas enquanto você ainda não entendeu o recado, vou tentando curar essa ferida. Quem sabe quando eu te ver mais uma vez na rua, eu não te olhe sentindo que ao meu lado está passando o caminho que era certo pra mim num certo momento e que eu não tive maturidade de assumir a tempestade para depois, juntamente com você, florir... Quem sabe quando eu te ver na rua, eu sinta que está passando ao meu lado o caminho que um dia pra mim era o certo sim, mas agora já não é, e perceba que ali, ao meu lado, está só mais um atestado de que quando não se amadurece por bem, amadurece por mal.


“Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas me diga logo para que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. e não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano REAL: que história é essa? No que depende de mim, estou DISPOSTO e ABERTO.” (Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Por onde andará Thais Barbosa?

Ando te procurando, enquanto isso vai um trechinho pra brotar teu 2010!

“Flor nenhuma agüenta somente Sol. Há de ter chuva também. E se for tempestade, tudo bem. É bom que saberei aproveitar ainda melhor a bonança do depois. Que venha, então, o que tem que vir. E é dessa raiz que se fez forte que vou me arraigar a esse solo e não perder a estribeira mais.”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Filosofia de colo

Estava eu, pronto para sair com o carro rumo ao cinema. Eis que vem uma vizinha com seu filho, de uns 3 anos, no colo. O diálogo que travavam, e felizmente ouvi, foi:

Filho: - Dá, dá, dá...
Mãe: - O quê??
Filho: - Dá, dá, você dá mamãe?
Mãe: - Dou o que?
Filho: - Trabalho.
Mãe: - Eu não. E você? Dá trabalho?!
Filho: - Eu não. A vida é que dá. Diz o papai.
A mãe sorri. Eu, só rio.



É. Ironias concisas e herméticas desde o colo.