“Um dia me disseram que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos
Às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
(...)
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter”
Pouca Vogal – Somos quem podemos ser
“Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção, e tudo ficou tão claro”. Pra mim, fez todo o sentido. Eu já errei a direção muitas vezes, em vários círculos da minha vida. No colégio, no amor, nas amizades, na família, na faculdade... acontece que somos imperfeitos.
A gente busca tanto e tanto ser perfeito, não ter defeitos, não sofrer. Mas não somos perfeitos, temos defeitos, e sofremos. Não sei porque dói tanto. Dói só de pensar, imaginar ou lembrar dessas situações tão corriqueiras, com certeza.
É a vida, c’est la vie... Temos que entender isso, pois só assim podemos nos cobrar menos, nos culpar menos. Eu tenho que me esforçar, e muito, nisso. Somos quem podemos ser. Erramos, temos sonhos esquisitos, fora da realidade. É normal.
Se até os ventos erram a direção, por que nós não poderíamos? Isso deve valer também no julgamento, que acabamos por fazer, das outras pessoas.
Acho que descobri porque incomoda...
p.s.: assumo que não gostei muito do texto não, mas como não tenho escrito nada que eu goste ultimamente e estava sumida do blog, resolvi publicá-lo.
Eu acho que poucas vezes discordei do Gessinger, essa é uma delas.
ResponderExcluirAcho a música linda, a letra perfeita, claro. Mas eu ainda tenho a fé de que somos quem QUEREMOS ser. Sou totalmente avesso a esse determinismo de destinos, sinas ou fados.
Somos quem QUEREMOS ser, sonhos que PODEMOS ter e TEREMOS...
;D
Sou avessa a determinismo de destinos tambem, mas ''somos quem queremos ser'' dentro de uma certa realidade...
ResponderExcluirmas eu consigo compreender...
ResponderExcluirsomos o que queremos bem dentro daquilo que podemos...
mas somos...não é suficiente?