quarta-feira, 31 de março de 2010

Certezas (?)


''Bem.
E daí?
Daí, nada.
Quanto a mim, autor de uma vida, me dou mal com a repetição:
a rotina me afasta de minhas possíveis novidades.'' (Clarice Lispector)

Definitivamente, não nasci para certezas. Não nasci para jurisprudência, entendimentos enraizados, consolidações sobre idéias, pensamentos pragmáticos sobre futuro. Talvez por não desperdiçar o benefício da dúvida, acabo por ver cada vez mais longe minha carreira de magistrado e minhas afirmações sobre futuro pessoal.

Melhor que seja assim. Abertura pro novo, trazendo comigo o que ficou do "velho". Afinal, se sou presente, devo ao passado. E a esses devo uma reflexão forte sobre a vida que vale a pena ter no futuro.

Eu ainda faço votos de que toque sempre "por que não eu?" ou "casa pré-fabricada". "Morena", eu só assovio; afinal é o Marcelo Camelo, os los hermanos, passado, música boa. E fico feliz da rádio voltar a tocar "Ali" do Skank. 

"...
Ela: Alô!? E eu não reagi
Com os olhos olhava o que eu lembrei
Quando andava indo
Em outra direção
Ela me olhou - Vem!
Quem sabe com ela
Eu veria as tardes
Que sempre me faltaram
Como miragens, como ilusão!
Se eu não posso ver
Fico imaginando
Eu fico imaginando
"

Eu ainda sento na casa pré-fabricada. Dá vontade de ficar, a casa é boa. Porém, nessa espera...o mundo realmente anda girando em linhas tortas.
 Certezas. Fico feliz de ter as dúvidas porque estas regeneram aquela. Maior exemplo é estar agora na Procuradoria Federal e ver a forma, o trato, a estrutura. Melhores que a Defensoria Pública, claro. Porém, não troco o prazer da alma pessoal da Defensoria pela justiça federal. Sobre isso, tive a sorte de ter mais um chefe muito tranquilo, gente boa e que sabe demais. Sendo assim, verei também o outro lado. Mas a cada dia que duvido da Defensoria, a certeza jurídica vai se regenerando, talvez a única que regenera e sedimenta.
Sedimento no sentimento. Ando falando ficção para ficar são.

No mais, é hora de voltar para a busca de certeza aqui na UFJF.

sexta-feira, 26 de março de 2010

(Re)Educação Sentimental

Ao mesmo tempo que todos meus fins de noite e inicio de madrugadas tem sido com o mesmo pensamento: puta que pariu, estou cansado para car****!!!, eu tenho agradecido aos céus por tanta reviravolta e tentativa de encaixe em uma rotina, no mínimo, nova. Essa minha coisa de querer puxar 8 matérias, monitoria, Advocacia Geral da União têm me servido para não pensar tanto nesse meu coração maluco, alucinado e sobretudo nessa merda de cupido que possuo, que DEFINITIVAMENTE fuma maconha ou tem alguma rixa pessoal comigo em tal nível que provoca risos quando eu me ferro.

Sim, senhores, eu não aprendo. Na verdade, eu tenho aprendido. As coisas vão ótimas. Porém, o inferno é realmente o outro. Enquanto uma decisão não transita em julgado, cabe recursos e embargos de terceirAs. É assim no processo e na vida, não tem jeito. Ai, fica o feliz aqui, de um lado esperando uma resposta favorável que me fará ter a vida que sonhei, de outro, fico evitando de olhar para certos cantos daquela faculdade de Direito e imediações, porque quando você olha pro abismo, o abismo também olha pra você.

Essa semana aconteceu a cena mais patética dos últimos tempos, eu vi a cidadã que ressurgiu a máxima do Nando Reis: 'O que está acontecendo? Eu estava em paz, quando você chegou". Eis que dou meia-volta volver e vou ver se a aula de medicina legal começou. E na hora que eu entrei para a aula, me deu vontade de ir lá fora e falar qualquer besteira, só para cumprimentar. Mas nessa indecisão toda, já são 10 horas e vamos que vamos rumo a mais um dia de batalhas processuais, aulas infinitas e eternas, e a chegada em casa com posterior lanche leve e DESMAIO na cama.

O Leoni me dava a razão e zomba da minha cara: "É sempre a mesma cena, só te ver no corredor, esqueço do meu texto, eu fracasso como ator. Só dou vexame, ficando olhando pros seus peitos, escorrego na escada (ou dou meia-volta), acho que assim não vai dar jeito". Não vai dar jeito mesmo, porque é preciso coragem. Talvez a filosofia proclamada sobre ser melhor ficar vermelho uma hora, do que amarelo a vida inteira seja realmente correta.

Bem que eu podia aprender, né? Precisando de mais aulas sobre Educação Sentimental.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Desabafo

É por gostar. É por gostar que essas coisas acontecem. Maldito mundo. Maldita hipocrisia, maldita. Maldito coração de criança, bobo, ingênuo. Maldita razão, sem força. Malditos conselhos. Maldito gostar.

A culpa é do sentimento. Dele, o próprio. A culpa é de me permitir. A culpa é de acreditar, de ter a maldita esperança, maldita. A culpa é minha.

Pretensões de mudança, pretensões de superioridade. Malditas pretensões. Maldito eu. Maldito coração, maldito. Malditas lágrimas que escorrem de vergonha. Malditas lágrimas que escorrem pelo sentimento, e que não lavam nada. Só molham, as malditas.

Que mundo! Que fase! Que situação! Gostar virou sinônimo de sofrimento. “A dor é inevitável, e o sofrimento opcional”? Declaro que a partir de agora, gostar para mim é opcional. Malditos sofismas, malditos. Morrerei mal paga por entendê-los.

Malditas ironias, malditas. Malditas frases feitas, malditas. Malditas esperanças, malditas. Maldito travesseiro, que não leva adiante meus pensamentos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Múltipla Escolha

Escolha o dia ao invés da noite, ou escolha a noite ao invés do dia. Escolha o sorriso ao invés da lágrima. Questão de escolha.

Escolha se arriscar ao invés de ficar sonhando parado. Escolha correr atrás ao invés de esperar cair do céu. Escolha a verdade ao invés da mentira. Escolha a sinceridade ao invés das enrolações.
Escolha sorrir, cantar, dançar, gritar, ser você. Escolha acordar feliz.

Escolha ele. Escolha ela. Escolha seu curso. Escolha sua turma. Escolha seus amigos. Escolha seus amores. Escolha seus motivos. Escolha sua força. Escolha seus desejos, suas vontades.

Escolha seguir o coração, a razão, a combinação dos dois. Escolha o que você quer. Escolha sem medo das conseqüências. Escolha se arriscar. Escolha se permitir.

Escolha lutar contra suas barreiras, lutar pelo que quer. Escolha ser feliz.

terça-feira, 16 de março de 2010

Eu que não...

Eu que não fumo, queria um cigarro com conhaque, para completar totalmente a parafrase aos Engenheiros do Hawaii. Talvez fumando, apenas. Ou só bebendo. Ou bebendo e fumando para escutar o Cazuza dizer serenamente que "todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito". E que ele esteja totalmente certo no que toca "e a solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita". Estranho isso. Sintam os pensamentos às 4h20 da manhã. Pensei isso, que quando nos abrimos para as possibilidades e ESCOLHEMOS concretizá-las, as coisas acontecem. E se não acontecem, trazem pessoas novas, que renovam as energias e crenças. Eu que não fumo, depois disso, queria mesmo um cigarro. Parece que envelheci 10 anos ou mais, nesses últimos três meses. E conheci gente que fez essa amadurecência ter sentido.

Eu que não me sento num trono de um apartamento esperando a morte chegar. Esse é Raul. Cheguei, aos 22, mais longe do que pensava. Eu tinha a ínfima expectativa de passar pela faculdade sem nada, tentando apenas aprender. Hoje, eu adquiri uma autoconfiança, tudo junto mesmo, que me permiti acreditar que por mais que eu bata a cara no muro, uma hora ele cai. E mais: se for eu a cair, eu levanto e passo por cima do muro mesmo. Acredito que, profissionalmente, serei um dos melhores. Por isso, eu começo a vislumbrar uma porção de coisas para conquistar, não posso ficar aqui parado. E no pessoal, acredito que sou um bom lugar.

Eu que não sou egocêntrico, acabo pensando mais em mim. E loucura: acabo fazendo ainda mais bem pros outros. Não me lembro qual foi a última vez que algum amigo me levou tonto de algum lugar ou que um amigo engoliu em seco suas dores para cuidar das minhas, que eram - na maioria das vezes - bemmm menores que as dele.

Eu que não tenho mais paciência para gente burra, acabo tendo agora é pena. Gente burra, deixo claro: não são as pessoas que tem qualquer dificuldade de aprendizado, mas sim aquelas que insistem em ir pelo caminho errado, jogando sua sorte pra Deus ou qualquer outra entidade e esquecem de que Ele já deu o livre-arbítrio, o mais é benção.

Estamos, meu bem, por um triz, pro dia, o semestre, o ano, nascerem felizes!

segunda-feira, 15 de março de 2010

"A palavra é meu domínio sobre o mundo" Clarice Lispector

Pretensão minha pensar como a Clarice. Sei disso, porém, parafraseando-a, digo que a palavra é meu domínio sobre mim.

Tem dias que, como hoje, eu quero escrever mesmo sem ter uma idéia inicial, um pensamento, uma frase que vá desencadear um texto, ou pelo menos idéias na minha cabeça. Dias que a pasta de rascunhos inunda, transborda, com coisas que até podem ter capacidade de se tornarem algo bom, mas que por enquanto não me satisfez. Busco então pessoas que, como a Clarice, sempre me servem de modelo para pensar sobre algumas coisas.

Claro que eu tinha sobre o que pensar, mas não achava um inicio para escrever. Me encontrava perdida, buscando em mim algo que pudesse ser colocado para fora. A palavra é meu domínio sobre mim. Quero me dominar, me entender, me explicar. Quero pensar em mim, em tudo, em mim de novo, no novo. Quero buscar palavras que vão colocar meu eu para fora, que vão me dar um ângulo de pensamento novo, que vão me mostrar uma realidade, o fundo.

A palavra é meu domínio sobre os outros. Não há quem não a use dessa forma, quem não a veja como instrumento. Há quem não saiba usá-la, quem não saiba sua força, mas não quem não a use. Interessante notar como algumas pessoas percebem que estamos tentando uma forma de domínio e, no fim, apenas riem disso.

A palavra é meu domínio sobre o mundo. Escrevo aqui no blog, para o acesso de todos, minhas palavras, meu domínio sobre mim, sobre os outros. Eu domino um mundo ao meu redor com palavras, eu me domino com palavras, eu busco escrever para tentar me dominar e dominar todas aquelas atitudes impulsivas que vem do meu eu mais fundo.

Hoje, eu quero escrever para me dominar. Para só depois tentar dominar o que está fora de mim.

***

p.s.: ainda tô devendo um texto alegre, sei disso...
p.p.s: tô numa fase meio egocentrica ;S

domingo, 14 de março de 2010

Noite Superdottada



Primeiro era a certeza do ingresso pro show sem ninguém para fazer uso. Depois, a mensagem no MSN e a possibilidade posta; posta dias antes, confirmada agora com todas as letras. A possibilidade da ida, a promessa da ligação se realmente fosse fazer uso.

Pensei: ela não vai. Afinal, não conheço qualquer cidadã capaz de “sem me conhecer tão bem ir para um show, comigo e mais três amigos meus”. A resposta veio no horário combinado, 22h30...telefonema, “eu vou”. Pois é, ela é diferente das demais*.

A atitude foi o menor indício. Simpatia, boa conversa, fluidez, aulas de como se portar e agradecimento. Eu estive, por muito tempo, acostumado a fazer “gentilezas” para quem não merecia ou, após eu ter feito, não reconhecia. Posso dar mil exemplos por aqui. De tudo, há muito tempo que eu não me sentia tão respeitado, tão reconhecido por uma ação, no mais amplo sentido da palavra mesmo. Acreditava que, assim como as demais, ela pegaria o ingresso, entraria, acharia alguma amiga e “te encontro, Andrey, na saída. Estou com a fulana, tá?”. Ela não é como as demais. Ela encontrou a fulana, conversou com a amiga, mas sempre ali do lado, curtindo o show com a gente. Sempre dizendo o que iria fazer. Esse é um bom ponto: o que fez. Poucas vezes vi uma pessoa tão espontânea. Teve a idéia, foi lá e concretizou. Ela quis mandar bilhete pra Gadu, foi lá e fez. Afinal, como ela bem disse –e se transformou na frase da noite -, “ o mundo não é dividido entre homens e mulheres. E sim, entre pessoas que esperam sentadas e pessoas que vão atrás do que querem”. E completou: “ quem quer alguma coisa, tem que tomar a iniciativa”.

Depois, suportou a nossa alegria em ouvir o “Sambavesso”, respeitou. Só deu indicações de querer ir embora já por volta de quase 6h. Mas foi recompensada, Gadu voltou pro palco pra tocar com os meninos dessa terrinha. Fomos recompensados, mais sorrisos dela.

Como se não bastasse ser uma pessoa “humilde, modesta, linda e nada iludida”, ainda tem cultura. Acabei sabendo que o nome – italiano – é apelido de uma cidade italiana, a cidade de Bolonha tem dotta no nome. E dotta quer dizer “sábia”.

Sábia, diferente das demais. Foi sim uma noite para reafirmar a crença em algumas coisas. Foi, sim, uma noite superdottada!
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* A análise não leva em conta primores de mulheres como Thais Barbosa e Rayssa Nogueira; que também fazem valer cada segundo, ação e demais atos desse processo chamado "vida"!

terça-feira, 9 de março de 2010

O último grito

“Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...”


“A esperança, equilibrista, sabe que o show de todo artista tem que continuar”. Infelizmente, a esperança sabe e age assim. A minha, então, principalmente. Quero ter a coragem de dar um basta a essa esperança toda, que me permeia, que me limita numa área muito maior do que sou capaz.
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Escrevo-te essas linhas mal traçadas, Esperança, para que você pare e repense em como age comigo.

Chega, Esperança! Cansei de acreditar que o mundo vai mudar, que teremos um dia de paz, que teremos políticos honestos, que não exploraremos o mundo mais do que o necessário, que ninguém vai passar fome, que todos vamos viver num conto de fadas, que meu coração vai ser correspondido, que o final de tudo vai ser “e foram felizes para sempre”.

Chega, Esperança! De me iludir e me dizer que sou capaz. Chega de me derrubar, de me assustar, de me machucar. Chega! Cansei! Não quero mais acreditar em ser possível, quero ser realista. Esperança é pra quem tem coração de agüentar e eu não tenho mais. Você não tem minha confiança, você a perdeu. Completamente.

Ainda tens uma ultima chance, Esperança, de me mostrar que vale a pena. É a última.

"Quosque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?”

sexta-feira, 5 de março de 2010

STF: Gente bacana, inteligente e descontraída.

Ontem, foi julgado o Habeas Corpus referente a manutenção ou não da prisão preventiva do Governador Arruda, aquele do DF, pelo Supremo Tribunal Federal.

Foi uma coisa linda de se ver. Os ânimos estavam exaltados até mesmo entre os ministros do Supremo. Nunca vi uma sessão plenária, com 10 dos 11 componetes, tão quente. Opiniões dadas no meio da fala um dos outros, argumentos sendo discutidos nos pormenores, isso sempre com a bandeira levantada versando sobre "o agente público não tem privilégios, sim prerrogativas". Claro, isso pode ser em sentido material, já que a Constituição Federal prevê a igual de todos perante a lei. 

Porém, o Arruda obteve privilégios. Obteve o privilégio de escancarar para quem quisesse ver o racha que existe no Supremo. Por mais que a votação tenha recaído em 9 a 1 para o indeferimento do HC, ou seja, 9 votos a um pela manutenção da prisão preventiva do Arruda; os ministros conseguiram trocar farpas, com as devidas venias, de praxe. Conseguiram com um decoro e uma ironia de fazer inveja, criticar de forma áspera. A justiça brasileira saiu ganhando, foi um importante precedente na nossa jurisprudência no tocante ao julgamento de agentes políticos, agentes públicos. Porém, a cada plenária importante, a unicidade do Tribunal Máximo vai ruindo. Como tudo nas relações interpessoais, se existir o ego...tudo vem a baixo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Metalinguagem

“Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz”
Los Hermanos
Eu não escrevo só quando eu estou triste. Foi engraçado isso essa semana. Estava eu no MSN conversando (novidade ;O) e um amigo meu me perguntou :“Thais, de onde você tira inspiração pro seu blog?”, e eu num ímpeto respondi: “ah, da vida, eu acho”, mas fiquei pensando nisso por um bom tempo.

Vim aqui no Ironia, olhei uns textos meus que logicamente foram publicados, olhei na minha pasta de textos que tem aqueles que foram censurados e os outros que foram publicados mas não na integra, e mergulhei numa nostalgia profunda.

Não sei nem se essa é a melhor palavra, nostalgia, mas sei lá, lendo meus textos fui demais pra dentro de mim. Olhei coisas, pontos, amores, amizades, histórias, lembranças. Olhei pra mim ali, em frases. Percebi que apesar de usar meus textos para me divertir algumas vezes, na maioria esmagadora das vezes eles são válvulas de escape pra quem eu sou no íntimo.

Quando eu coloquei no meu “quem sou eu” do Orkut o link do Ironia e falei “descubra nas entrelinhas”, é porque eu tinha noção que escrevia de mim, mas percebi que escrevo do meu eu mais fundo, aquele que nem eu sei definir, só o sei assim, por textos. E descobri que esse meu eu é bem melancólico e piegas, mas eu nem liguei. Gosto dos meus textos assim, e acho que os loucos que agüentam e freqüentam o Ironia há mais de um ano também.

Só que eu fiquei com um medo. Depois de um ano de blog é muito plausível alguém me conhecer muito bem sem conviver comigo. Me senti uma personagem de um seriado desses que a gente vicia e consegue já prever o que ele vai fazer. Aquelas coisas de: “Nossa, se o Chandler estivesse aqui ele ia fazer uma piadinha fantástica”, ou “Essa merecia um Bazinga do Sheldon”, pode um dia ser pra mim. Uma situação qualquer que a pessoa me veja na rua e perceba que meus olhos tão dizendo muito mais, estão dizendo aquilo que eu escrevi no texto de semana passada. Bizarro, não? Mas totalmente possível.

Enfim, já escrevi coisas sem nexo que deram um texto, já escrevi sentimentos profundos meus, já expus mais uma parte de mim. Toda essa enrolação era só pra dizer que eu escrevo sim quando eu estou alegre, feliz. A princípio esse iria ser um texto feliz, mas deixa para a próxima, o eu falou bem alto.