domingo, 15 de março de 2009

Mais uma dose? É claro que eu tô afim

Aprender a desconfiar é uma coisa muito difícil por mais que seja indispensável. Devia ser uma daquelas coisas que a gente já nasce sabendo, como chorar. Afinal, o choro também advém dessas não-desconfianças que nos levam a “quebrar a cara”.

Se já nascêssemos sabendo das maldades do mundo, sabendo que as pessoas são falhas, que não são totalmente confiáveis, seria mais fácil. Você não se desapontaria com o primeiro amor, nem com a primeira vez. Você não esperaria encontrar um príncipe de contos de fadas, e sim um homem mais ou menos perto das suas necessidades. Você não iria chorar por amizades ou amores que ficaram para trás, e nem pelos defeitos dos outros. Você simplesmente viveria. Viveria sofrendo menos, mas viveria sem sonhos e ilusões.

É nessas horas que temos que pesar na balança o que precisamos no momento. Precisa de uma ilusão pra te dar motivação pra viver ou precisa de uma dose de realidade que te deixa com os pés no chão? Cada um tem a sua hora. O jeito é nos conformarmos e tentar encontrar uma pessoa que esteja no mesmo momento que a gente, deste modo ninguém sai ferido...

Depois de certas situações, estou preferindo uma dose bem boa de realidade. Alguém está neste mesmo barco e quer me acompanhar?


Por Thais Barbosa

sexta-feira, 13 de março de 2009

Apostar...

Mais um desses textos que eu queria que fossem meus.
As frases são dele : http://justwrappedupinbooks.wordpress.com/


Não sei quem aqui já jogou pôquer comigo, mas eu sou do tipo que aposta baixo para poder apostar sempre. Se a mão é ruim eu saio do jogo antes mesmo da primeira rodada de apostas, se a mão é boa eu espero um pouco pra ver no que vai dar e corro assim que começa a complicar, e se a mão é muito boa (de full house pra cima), eu até fico meio folgadinho, mas nada que me faça apostar alto. Na verdade, eu sou tão de apostar baixo que desconfio que mesmo com um Royal eu ainda ia ficar meio receoso, ia pensar duas vezes e ia ter gente que ia achar que nem uma trinca eu tenho.
E eu admito que com as pessoas eu penso do mesmo jeito. Espero pouco, confio pouco, coloco poucas fichas no jogo, corro assim que a mesa fica muito alta e tento esperar pra poder jogar depois. É um tipo de reação normal, ainda mais que com as pessoas, assim como com o pôquer, tudo que você pode fazer é olhar pro que você tem em mãos, tentar calcular as reações e apostar de acordo com o quanto que você acha que pode ganhar. E claro, com o quanto que você está disposto a perder. É confiar no seu jogo, prever o jogo das pessoas e fazer as apostas.
Mas acaba acontecendo um problema com o hábito de apostar baixo. Ele funciona em boa parte das situações, garantindo perdas baixas, ainda que ganhos não muito altos. Mas chega num ponto em que pra ganhar alto você tem que apostar alto, você precisa cobrir as apostas das outras pessoas na mesa, lançar todas as suas fichas, ainda que correndo o risco de perder tudo e ficar fora da mesa já no começo da noite, enquanto todo mundo bebe cerveja e ri da sua cara.
Mais estranho ainda é quando você nota que, depois de um bom tempo, saiu com uma mão boa, um daqueles straights legais, que te fazem ter que se conter pra não dar muito na vista, um daqueles que fazem até ser complicado blefar, de tão feliz que você fica. Claro, um straight não é um royal, então sempre se pode perder, mas é uma daquelas situações em que parece que sim, dá pra apostar tudo, encher a mesa de fichinhas e esperar a cara de tacho de todo mundo quando você ganhar. É uma hora em que não faz sentido apostar baixo, com tudo que dá pra ganhar.
E bem, eu vou apostar. Não dá pra saber o resultado, talvez eu ganhe muito alto, talvez eu apenas saia empatado (não duvidem, isso acontece em pôquer) ou talvez eu perca feio e tenha que passar um bom tempo longe da mesa, mas acho que tudo bem, nessa altura. Só vai dar pra descobrir apostando mesmo.


Quanto a mim: Cair, levantar. Tentar, perder, ganhar, empatar. TEnho perdido mais que ganhado, porém licença poética: eu sei que a vida devia ser melhor (e será)! E tá bonita! ;D . Andrey S. Brugger

E quando toca o telefone, sera voce?

E então ela olha o celular. Reconhece o numero. O coração passa a bater mais rápido, ela prende o ar por um segundo, sente o pulso batendo e percebe que o pequeno aparelho ainda esta vibrando. Ela olha em volta, tentando ver se tem alguém olhando. E então, atende.

-Alo?
-alo.
-quem ta falando?
-sou eu.. não me reconhece mais?
-hmmm... reconheci.
-que bom! Quanto tempo!!
-e verdade.
-como tem passado?
-passado? Pra que que você quer falar de passado comigo? Você não sabe que o meu passado já e manchado demais por você?
-nossa, desculpa minha pergunta era pra ser interpretada como: como você esta? Como esta o seu presente....
- presente? Ta de brincadeira com a minha cara! Você falando do meu presente! Você me abandonou no passado e hoje deixa meu presente triste, ruim.
-olha, acho que não e uma boa hora pra conversarmos, depois a gente se fala...
-depois? Ora essa! E agora me vem com futuros! Não sabe o quanto eu sofri e sofro esperando os seus futuros? Não sabe o quanto as suas promessas já me fizeram mal? De verdade.. voce so me deixou mal com essa conversa!
-desculpa, não foi a intenção... eu liguei so pra..
-uhm... sei... ate parece que eu não te conheço.
-tenho que desligar ta?
-ta. Tchau!
-tchau....

Fim da ligação. Ela olha pra ver se a chamada realmente acabou. E acabou. Ao mesmo tempo que infla seu peito por ter sido dura e fria como ele merecia, seus pensamentos eram em quando ele iria ligar de novo. E então ela percebe que o mais importante ela deixou de falar... ‘não esquece que eu te amo’... Mas não! Ela não podia falar isso! Ela não podia se humilhar tanto... mas para ela, não era humilhação, era simplesmente a verdade... e ela gastou a conversa sendo grossa com ele.
Foi ai que o coração achou a brecha, e retornou a ligação.
-Olha... desculpa...
.
.
.


Por Thais Barbosa :)

p.s.: o teclado do notebook ainda nao esta configurado, desculpa pela falta de acentos...

terça-feira, 10 de março de 2009

Tudo sobre amor e perda

O texto de hoje não é meu, é do Arnaldo Jabor. Contudo, ele diz exatamente o que ando pensando e me convencendo do que seja o mais próximo da 'verdade" no tocante a relacionamentos:

SER ADULTO

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro…'
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’.
- É, não deu…? Claro que deu!
Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes, você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como podemos cobrar cem por cento do outro!?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…
Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate…se joga…senão bate…mais um Martini, por favor…e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar.... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta.
É mais previsível.
Na vida e no amor não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?


Nada fácil. E, hoje em dia, ando meio concordando com o Cazuza: " O nosso amor a gente inventa para se distrair; e quando acaba, a gente pensa que ele nunca existitiu!"

segunda-feira, 9 de março de 2009

Medley

O skank não acerta comigo assim como acontece com o Andrey... Por afeição e veracidade, digo mais que quem acerta comigo é o Paralamas (o Leoni não acerta comigo, o Leoni é quase a minha versão musicada...)... E ultimamente eles têm virado quase a minha trilha sonora. Se minha vida fosse hoje uma novela, por favor produção musical solte o cd dos Paralamas que está tudo na mais perfeita (des)ordem.
Por isso então, eu fiz um Medley, com pedaços de musicas deles, que é claro, estão me resumindo bem... Se você não gosta deles, os acha sem sal, ruins,não gosta das letras, pare de ler por aqui.

“Eu quis dizer, você não quis escutar... Agora não peça não me faça promessas... Mesmo querendo eu não vou me enganar, eu conheço os seus passos, eu vejo os seus erros... Não há nada de novo, ainda somos iguais. Então não me chame. Não olhe pra trás.
Se eu queria enlouquecer, esse é o romance ideal.
Ela disse adeus, e chorou já sem nenhum sinal de amor. Ela se vestiu, e se olhou, sem luxo mas se perfumou... Lágrimas por ninguém. Só porque, é triste o fim. Outro amor se acabou... Ele quis lhe pedir pra ficar, de nada ia adiantar... Quis lhe prometer melhorar, e quem iria acreditar? Ela não precisa mais de você! Sempre o último a saber...
A crueldade de que se é capaz... deixar pra trás os corações partidos contra as armas do ciúme tão mortais. A submissão às vezes é um abrigo...
Hoje joguei tanta coisa fora. Vi o meu passado passar por mim... Cartas e fotografias gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim!”

E termino bem... Afinal esse era o objetivo.

“Palavras duras em voz de veludo, e tudo muda, adeus velho mundo. Há um segundo tudo estava em paz...Cuide bem do seu amor,
seja quem for...



Thais Barbosa