terça-feira, 28 de julho de 2009

O Velho e o Moço...

O post anterior, da Tha, caiu feito luva, feito coberta quente em noite fria. Também ando meio reticente sobre o que sentir, meio sem reação sobre o que pensar.

A cada fato, a cada acontecimento fica sempre a certeza do "dia após o outro", nada de planos megalômanos de futuro, esse possui um terreno incerto demais para qualquer construção.

Escolhas. Essa palavra, no plural mesmo, tem sido frequente nas discussões com meus amigos mais próximos. Há aquelas que são "forçadas", aquelas que são "por consequência", aquelas que a gente tem que pagar para escolher e aquelas que a vida cobra quando escolhemos. Tenho visto gente terminar relacionamento, começar relacionamento, empurrar relacionamento, manter relacionamento e balançar no relacionamento. Eu tinha prometido que não mais me envolveria em questões assim, mas....é mais forte que eu.

Sem adentrar aos casos em si, o importante é escolher e assumir. O devaneio é curto, é esse.

"....
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo
.

E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado
?

Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
?
Dispenso a previsão.

Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser
, aceito a condição.

Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir..." ( O Velho e O Moço)


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sobre o medo das cobertas quentes

Todas as noites quando me deito, olho a cama toda alinhada, aquele travesseiro fofinho, o colchão macio e as cobertas quentes. Agradeço a Deus por poder ter tudo isso. Mas meu peito aperta ao ver essa cama, esse símbolo noturno.

Meu medo não é da cama, não são das cobertas propriamente ditas. Meu medo é do acordar no dia seguinte, e saber que tudo pode acontecer, pode mudar. Não sei como ainda me espanto com as notícias de todos os dias.

Ultimamente, tudo tem mudado tanto, numa intensidade tão alta, tão absurda, que acreditar em coisas duradouras está virando uma piada. Mas aí está a razão do meu medo. Eu não quero perder as esperanças, perder o mágico, perder essa ingênuidade de crença. Não quero dormir e acordar num mundo novo, que só gira, e como gira. Eu quero dormir e acordar num mundo que eu conheça, que eu me entenda, que eu saiba o que está acontecendo. Eu quero mudanças leves, quero um pouco de estabilidade.

Não quero o calor das cobertas quentes que escondem a frieza do amanhã.

“Quero colo, vou fugir de casa, posso dormir aqui, com você? Estou com medo, tive um pesadelo.”

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Prefiro as pernas que me movimentam

21/07/2009 - Queda de elevador gera indenização
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão de 1ª Instância que condenou o condomínio de um edifício situado em Uberaba (Triângulo Mineiro), a pagar R$ 5 mil por danos morais a um corretor de imóveis que sofreu acidente em um de seus elevadores. Segundo os autos, o elevador parou e abriu a porta quando estava entre o segundo e o terceiro andar. Os ocupantes ouviram diversos estalos e decidiram sair. O corretor de imóveis ajudou os outros e, quando foi a sua vez de sair, o elevador despencou. Ele conseguiu pular e teve leves escoriações nas pernas. Na ação, o corretor pediu condenação do condomínio por danos materiais e morais, pois o acidente o deixou abalado psicologicamente e sem condições de utilizar novamente elevadores, ante o trauma que sofreu. O condomínio, por sua vez, alegou que a culpa das lesões sofridas foi do próprio corretor, que não deveria ter saído do elevador e sim esperado a assistência técnica. O condomínio ainda chamou ao processo sua seguradora, a Sul América Companhia Nacional de Seguros, e a fabricante, a empresa Elevadores Schindler do Brasil. O juiz Lènin Ignachitti da 4ª Vara Cível de Uberaba entendeu que os fatos narrados no boletim de ocorrência evidenciam a falha na manutenção do equipamento e que o acidente provocou dano moral ao corretor. Assim, condenou o condomínio a pagar indenização por danos morais de R$ 5 mil e determinou que a seguradora e a fabricante devem ressarcir os prejuízos do condomínio. “Qualquer ser humano que despenca de dentro de um elevador sofre graves abalos psíquicos e emocionais passíveis de indenização, visto que não é admissível que equipamentos destinados a prestar atividade de risco, como o transporte horizontal, apresentem falhas como aquela descrita no boletim de ocorrência”, salientou o juiz. O condomínio, a seguradora e a fabricante recorreram, alegando que o fato não seria capaz de gerar dano moral, “não passando o ocorrido de mero aborrecimento fruto do cotidiano”. O condomínio e a fabricante alegaram ainda culpa exclusiva da vítima por “ter-se lançado imprudentemente para fora do elevador quando este estava em movimento”. A seguradora alegou que a apólice de seguro do condomínio não cobre danos morais. Os desembargadores Cláudia Maia (relatora), Nicolau Masselli e Alberto Henrique decidiram manter a decisão do juiz, pois entenderam que houve o dano moral e rejeitaram o argumento de culpa exclusiva da vítima. “O autor se viu obrigado a evadir do elevador apenas porque o mesmo não se portou como devia, parando entre dois andares, apresentando funcionamento irregular e prestes a cair, iniciando, pois, a cadeia causal”, observou a relatora. Os desembargadores também não concordaram com a alegação da seguradora de que o seguro não cobria danos morais e, portanto, que a empresa não tinha obrigação de ressarcir o condomínio, pois não existe nos autos documento que indique que a indenização decorrente de dano moral se encontra excluída do seguro.
"Certeza é o chão de um imóvel.
Prefiro as pernas que me movimentam"

terça-feira, 21 de julho de 2009

Jogo rápido - II

Nada melhor que uma cervejinha com um dos melhores amigos, falando besteira, cantando a vida, esquecendo-a também em pró de uma noite melhor.

Teorias e barbituricos junto ao dono do bar.

Como que eles conseguiram ir de exercito brasileiro a motor em apenas 1 minuto e meio?


Enfim, mais detalhes..nos próximos capítulos!

sábado, 18 de julho de 2009

Palavras soltas


* para você que está voltando, chegando, aconchegando.

Palavras soltas não fazem sentido, não dizem nada e são sem graça. Eu quer dizer eu, tu diz apenas tu; nós pode ser um monte de gente, não dá para saber. Mas sabe-se que nós sem eu ou tu, não existe. Como também se sabe que nós pode muito bem ser eu e ele(s)/ela(s), sem tu no meio. Isso não depende de mim. O mim sozinho não é capaz de nada.

É de interesse do tu se vai participar do nós. Pode ser eu, tu e ele(s)/ela(s), tudo bem, pois ainda haverá tu no meio. Apesar de achar que o nós só com eu e tu muito mais mágico, mais poético. No entanto, se ele(s)/ela(s) quiserem estar no nós, pelo mim está tudo certo.

Sem eu não tem nós. Sem tu, tem. Se for só tu e ele(s)/ela(s), vocês serão vós e nem eu, nem nós poderão entrar no vós, senão este deixaria de existir. Se o tu quiser ser só tu, o eu será apenas eu e o nós será somente mais uma palavra solta e sem sentido na [minha] língua portuguesa.


"Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir"

quinta-feira, 16 de julho de 2009

retina*



encarar os olhos
é, das minhas coisas que faço diariamente,
aquilo que mais gosto
de fazer:
pescar as ilusões
que se espalharam
e descobrir
que quem pisca
é covarde ou tem um pouco
de timidez
e revela essas querelas humanas
essas verdades
que os livros
de justiça escondem...

"Valeu a pena!
Sou pescador de ilusões, pescador de ilusões"

* Do que eu vejo na Defensoria Pública e me fazem ver como são rídiculas minhas preocupações e reclamações, um dia detalho!

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Fantástica História (ou Estória) de Fulano


" - Ah, cara. Você é Weezer, Engenheiros do Hawai,
Pouca Vogal. Na verdade, Você é LOS HERMANOS.
Ela escuta Strike, mas parece amar quando você toca "Morena"
ou "Último Romance".




Fulano era gente fina. Disseram que era um cara no melhor estilo boa praça, que parecia ser o conjunto de todo tipo de qualidades possíveis. Sabia falar bem, era inteligente, esperto, sagaz.

Lidar com pessoas era sua melhor habilidade. Era como um manipulador, e todas as pessoas em volta eram marionetes. Mulheres então...Nem se fala. Já teve da mais selvagem a mais tranqüila, da mais espontânea a mais calculada, da mais feliz a mais melancólica, da mais “bonita” a mais “sem graça”.

Ele gostou muito de cada uma. E tinha uma forma muito peculiar de guardá-las na memória: ele fazia a pintura de cada uma.

O tempo da fabricação da obra era o tempo que durava o relacionamento (Se ele estivesse gostando demorava um pouco mais na arte). Depois moldurava cada quadro e pendurava num quartinho. Não se soube ao certo quantos quadros ele tinha, mas, me disseram que já cobriam as quatro paredes. Só que, quanto mais o quarto enchia, mais o coração dele esvaziava.

O que aconteceu com ele ninguém sabe. Os finais são diversos, por exemplo; alguns dizem que todas as mulheres as quais ele havia deixado se uniram para acertar as contas com ele, resultado: ele morreu com várias facadas. Já outros dizem que ele ficou com saudade de suas mulheres e viajou com todas elas para o Sudão, onde pôde se casar com todas. E ainda há um final que não é bem um final. Disseram que ele se cansou de tudo aquilo e foi dar um sumiço nos quadros, e no caminho pro lixo... Conheceu uma “obra” que valia por todas as outras.

Mas aí já é outra história (ou estória).

"Ela é mais sentimental que eu.
Então, fica bem se eu sofro um pouquinho mais"

domingo, 12 de julho de 2009

Brasil, meu Brasil brasileiro...


“Esperei por tanto tempo e
esse tempo agora acabou.
demorou mas fez sentido,
fez sentido que chegou.
Eu pensei que fosse nunca,
mas agora já se foi.”
Nando Reis –Sou Dela



Juro não saber qual a emoção que eu estou sentindo nessa hora. Acho que está mais pra “valeu, foi bom, adeus”. Por mais que a cada segundo aqui eu já fique naquela nostalgia pensando no quanto vou sentir falta das pequenas coisas que passei, acabei me realizando que eu sou verdadeiramente brasileira.

A viagem foi ótima, cresci bastante, aprendi muita coisa, conheci pessoas maravilhosas, comecei amizades que não quero e não vou esquecer. Mas também serviu para dar valor a coisas que eu não dava, como o bom dia dos meus vizinhos, os sorrisos dos meus irmãos, o abraço do meu pai, meu celular tocando e indicando que tem alguém querendo falar comigo, o arroz com feijão de todo dia, e até do “plim plim” da Globo (nossa, apelei!).

Mas falando sério, é incrível como o patriotismo desperta nesses lugares. Sabe aquela coisa de “só dá valor quando falta”? Incrívelmente, serve também para o amor ao seu país. Me encontrei aqui em discussões acaloradas sobre o lado bom e ruim de cada parte do planeta, e, me sentia ofendida ao criticarem o Brasil, e defendia com uma garra jamais vista.

Como o tempo anda rápido, sei que num momento muito próximo, já estarei cantando “já faz uma semana que eu guardo na lembrança”, mas por enquanto fico com o “espero que o tempo passe, espero que a semana acabe, pra que eu possa te ver de novo”.

Estou indo de volta pra casa!

sábado, 11 de julho de 2009

Jogo rápido

Não te provoco porque acho bonitinha, embora hipócrita, essa tua ordem. Não te queimo porque essa tua frieza chega muito mais graciosa quando chega pra mim. Não falo porque tenho medo do meu som. Não te deixo porque vicio no que não presta. Só não te amo porque ainda tenho juízo.

E só insisto porque se foi o tempo em que sentir alguma coisa forte era coisa frágil.




"Se um dia te encontrar de repente
Não fique sem graça,
Dá um beijo e me abraça
Pra vida ficar melhor
Se houve um problema entre a gente,
Deixa lá que isso passa,
Dá um beijo e me abraça
Que o resto eu sei de cor
Assim é melhor não ligar nem esquentar a cabeça
Que o tempo se encarrega logo
De resolver a questão
Por isso anote aí na agenda
E por favor não se esqueça
Prefiro um carinho seu,
Do que amor e paixão"

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Carta pra Você - Um pouco mais de calma...




Das coisas que eu aprendi e queria te falar*.

Esqueça o trânsito caótico (bora fazer as "aulinhas" que eu te prometi), a urucubaca política, o tal balancete no final do ano. Deixe de lado a cobrança interna, a dívida externa, a tão eterna dúvida. Viver é assim. Não há como negar. Para ficar ligado é preciso saber desligar. Fácil? Nem tanto. Descobrir qual é o seu tempo é tarefa nobre: exige um grande conhecimento sobre si mesmo. Portanto, esqueça o relógio. Seu tempo está dentro de você. Chega de viver com a ansiedade no colo e o celular na mão. Não deixe a agenda ocupar - sem querer - o lugar do coração.

Respeite sua hora. Desacelere. TURN OFF. Mais do que correr, é preciso saber parar. Não adianta viver no piloto-automático e deixar de sorrir. Nem tirar folga e levar uma enorme culpa dentro da mala. O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo, eu sei. Aqui dentro, corpo e alma pedem menos, muito menos. Na verdade, pedem, como bem canta o Lenine, "um pouco mais de calma, um pouco mais de alma".

Como fazer, então, para conciliar tempos tão diferentes? A resposta não está em livros. Mas dentro de cada um. Quer tentar? Respire fundo. Desencane. Perca seu tempo com você!É uma responsabilidade enorme desconectar-se, eu sei. Mas vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar. Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos. Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida. Não importa se tudo parecer errado e o mundo virar a cara para você. Esqueça. Se esqueça. Hora de se perdoar. Renascer, se for preciso.

Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesmo. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!

Dá para ser médica e tudo mais que você quiser ser. Enquanto isso, dedicação aliada ao descanso. Atenção nos estudos com aulinhas preliminares de direção. Responsabilidade aliada a relaxamento na hora que o corpo, cabeça e coração pedem. No que precisar, estarei aqui.E para você, o que você gosta: diariamente.


* Conversas que ando tendo, que servem para muita gente.
" Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára"

domingo, 5 de julho de 2009

Pela forma...

que você me deixa embaraçado;

- Vira a cabeça, solta o pensamento e espera que o vento leve.
- Como um sorriso que eu solto?
- É e o vento leva.
- Mas será que chega lá?
- Chega e ainda vai sentir o beijo.
- Que beijo?
- Aquele que você pensou.
- E como você sabe?
- Só de olhar pra você deu pra perceber.


" Você já conhece o meu sorriso.
Lê o meu olhar..."

sábado, 4 de julho de 2009

Da santidade que a morte traz...



" Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo"

Qualquer pessoa que tenha pelo menos 5 minutos para ouvir rádio ou assistir à televisão, se deparou com algum clipe do "Jackson Five" ou do próprio Michael Jackson. Alguns jornalistas focalizaram a questão dele ser maltratado pelo pai quando criança; mostram o império que ele construiu, o intitularam de " O rei do pop" ou " o cara que mudou o conceito de videoclipe" (disseram até que a MTV só é a MTV por causa dele, ok!). Pelo fato de sua morte, Michael Jackson voltou a ser um dos artistas mais tocados nas rádios, seus clipes alcançaram até o primeiro lugar na MTV e no TVZ do Multishow. Até ai, tudo bem. Contudo, esqueceram os crimes, as acusações, as polêmicas. Essa é a santidade que a morte traz*.

O maior exemplo disso foi visto por mim, hoje. Ocorre que hoje fui ao meu ex-colégio, abertura da semana esportiva. Por lá, há o cerimonial de "desfile das turmas", elas escolhem uma música e fazem uma coreografia. Ai veio uma das turmas de "primeiro ano" e começou a tocar "boom boom" que é uma das músicas contemporâneas de sucesso, e em seguida emenderam uma do Rei do Pop, com claras alusões a ele, inclusive com aquele chapeuzinho. O ginásio delirou. Depois, vieram outras apresentações, e uma turma do 'segundo ano" mandou nada mais nada menos que " Thriller", com direito a DANCINHA e tudo. E ai, cara, os aplausos foram gerais. Confesso que gostei muito, afinal sucesso mundial (tá ok, havia o charme adicional da Karol estar lá no meio também). E ai veio a grande sacada dessa turma: " O terror da vida é não ter paz".

Fica legitimado que a morte tem realmente esse condão de rendenção.

De resto, foi um excelente início de sábado: revi amigos, vi outros na sua última semana esportiva ( terceiro ano mandou muito bem com a escolha da música: " Até o fim" dos Engenheiros do Hawai; e o hino nacional tocado por um violino com aquele silêncio total, foi de arrepiar). Vi amigos dançando de boom boom a "maozinha, maozinha, ê"; de " vou te pegar, essa é a dança do avião" até anos 60; e como já mencionado, Karol prates dançando Thriller. :)


* Assim, alguém tinha que jogar água no chopp, então que seja eu! ;D

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Síndrome de Seth Cohen..




"Queria os lábios nela, mas o pensamento de perturbar seu sono e de ainda tê-la em meus braços me impedia. Preferia tê-la assim, como algo que ninguém tiraria de mim, pois só eu a possuía. Uma imagem sua para sempre".


" Seth espiou o quintal pela janela. " O que dizer a Ryan?", ele precisava de um plano. Algo que o fizesse parecer descolado e controlado. Não nervoso e estranho. Algo que o transformasse no anti-herói super-herói. Tudo que ele sempre sonhara. "Mas como?", ele pensava. Esse plano precisava ser melhor e mais consistente do que o plano de velejar para o Taiti com o amor de sua vida, Summer Roberts. E ele vinha trabalhando nesse plano desde a terceira série*. Ele estava perdido.

O plano da Summer vinha sendo trabalhado desde o dia em que ela entrara em sua sala na terceira série. Ela se sentava duas carteiras à frente dele e todas as manhãs ele a observava guardando o Meu Querido Pônei embaixo da mesa. Ela acariciava seu cabelo, dava um beijinho em sua cabeça e guardava de novo, enquanto a professora não estava olhando. Seus pais estavam se divorciando naquele ano, e uma manhã ele viu o pai dela lhe dando esse pônei. Foi quando Seth descobriu a verdadeira Summer. A summer sensível, que era inteligente, graciosa e vulnerável. A Summer por quem ele se apaixonou. A Summer que ele sabia existir por trás das roupas de estilistas e da popularidade que ela tinha atualmente. A summer com quem ele um dia iria conversar e velejar para o Taiti".

* Que não seja desde a terceira série, mas que faz 1 mês que os pensamentos estão concentrados, isso faz. Tem me feito bem, nem sei como ou porquê; e nem sabes disso.

Será a vida imitando a arte? Estarei,eu, passando de Ryan e Marissa (é aquela cidadã que até é charmosa, porém mimada, meio sem noção, e que se perdeu com a bebida e gente nada a ver...) e indo para algo mais Seth e Summer? Começo a descobrir a "inteligência e graça" por trás daquele estereótipo que criaram?

Sei que isso está virando "meu querido diário", mas vai ser assim...até que valha a pena falar de outra coisa! ;D


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dos pedidos com cumulação própria no meu processo...

Um desalinho muito grande para que me cobrem, para que eu me cobre som e movimento labial.
Uma festa muito estranha lá fora para que eu me anime (de preferência um samba, com batucada daquelas de arrepiar o espírito).
Uma pessoa muito sensata para que eu me aproxime (PRA TE Ser sincero).
Uma tranquilidade absurda demais para que eu me acalme.
Um ou dois erros iguais para que eu não mude.
Uma loucura cínica para que eu tente ( "a gente constrói até um castelo).
Uma sentimentalidade bonita, ainda que pequena, para que eu escreva (mesmo no meio dessas 3 mil provas de final de período).


" E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce"