quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Paralelamente *

* do jeitinho que está "Amor da Cabeça aos Pés"

Ah, sabe, nessa minha incrível sina de ficar pensando paralelamente (digo paralelamente, porque eu estava pensando mais uma vez em você, e junto a esse pensamento permaneci também em meu instinto auto-crítico), cheguei a mais uma conclusão. Mas penso que de todas, essa é a mais sensata. A verdade é que te amo, mas não te quero. É, parece coisa de gente que gosta de sofrer, mas sei lá né, vai entender essas minhas emoções!
Talvez isso seja um atestado do que eu já sabia: nem o tempo nem porcaria nenhuma vai me fazer te esquecer. E quanto ao não te querer, é porque já percebi que sofri demais com essa história, mas não lhe atributo o erro, já que a única vítima foi você. Mas ainda assim, queria muito, nem que fosse pela última vez conversar com você. O fim do ano está chegando e junto a ele, uma das viagens mais importantes da minha vida, e no meio desses fatos, fico com a certeza de que é falta de lucidez viajar sem te ver... como eu disse, nem que seja pela última vez. Mas é que me falta coragem de correr atrás de ti. O meu orgulho ainda não se tocou que ele anda me prejudicando. Mas seja lá como for, mesmo sabendo que não te quero mais, ainda te espero, mas te espero com uma resposta; mesmo sabendo que não te quero mais, estou esperando o seu “sim” para continuarmos a história daquele livro aberto. Não sei, espero que um dia minhas palavras soem com nexo, mas enquanto você ainda não entendeu o recado, vou tentando curar essa ferida. Quem sabe quando eu te ver mais uma vez na rua, eu não te olhe sentindo que ao meu lado está passando o caminho que era certo pra mim num certo momento e que eu não tive maturidade de assumir a tempestade para depois, juntamente com você, florir... Quem sabe quando eu te ver na rua, eu sinta que está passando ao meu lado o caminho que um dia pra mim era o certo sim, mas agora já não é, e perceba que ali, ao meu lado, está só mais um atestado de que quando não se amadurece por bem, amadurece por mal.


“Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas me diga logo para que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. e não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano REAL: que história é essa? No que depende de mim, estou DISPOSTO e ABERTO.” (Caio Fernando Abreu)

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