Mais um desses textos que eu queria que fossem meus.
As frases são dele : http://justwrappedupinbooks.wordpress.com/
Não sei quem aqui já jogou pôquer comigo, mas eu sou do tipo que aposta baixo para poder apostar sempre. Se a mão é ruim eu saio do jogo antes mesmo da primeira rodada de apostas, se a mão é boa eu espero um pouco pra ver no que vai dar e corro assim que começa a complicar, e se a mão é muito boa (de full house pra cima), eu até fico meio folgadinho, mas nada que me faça apostar alto. Na verdade, eu sou tão de apostar baixo que desconfio que mesmo com um Royal eu ainda ia ficar meio receoso, ia pensar duas vezes e ia ter gente que ia achar que nem uma trinca eu tenho.
E eu admito que com as pessoas eu penso do mesmo jeito. Espero pouco, confio pouco, coloco poucas fichas no jogo, corro assim que a mesa fica muito alta e tento esperar pra poder jogar depois. É um tipo de reação normal, ainda mais que com as pessoas, assim como com o pôquer, tudo que você pode fazer é olhar pro que você tem em mãos, tentar calcular as reações e apostar de acordo com o quanto que você acha que pode ganhar. E claro, com o quanto que você está disposto a perder. É confiar no seu jogo, prever o jogo das pessoas e fazer as apostas.
Mas acaba acontecendo um problema com o hábito de apostar baixo. Ele funciona em boa parte das situações, garantindo perdas baixas, ainda que ganhos não muito altos. Mas chega num ponto em que pra ganhar alto você tem que apostar alto, você precisa cobrir as apostas das outras pessoas na mesa, lançar todas as suas fichas, ainda que correndo o risco de perder tudo e ficar fora da mesa já no começo da noite, enquanto todo mundo bebe cerveja e ri da sua cara.
Mais estranho ainda é quando você nota que, depois de um bom tempo, saiu com uma mão boa, um daqueles straights legais, que te fazem ter que se conter pra não dar muito na vista, um daqueles que fazem até ser complicado blefar, de tão feliz que você fica. Claro, um straight não é um royal, então sempre se pode perder, mas é uma daquelas situações em que parece que sim, dá pra apostar tudo, encher a mesa de fichinhas e esperar a cara de tacho de todo mundo quando você ganhar. É uma hora em que não faz sentido apostar baixo, com tudo que dá pra ganhar.
E bem, eu vou apostar. Não dá pra saber o resultado, talvez eu ganhe muito alto, talvez eu apenas saia empatado (não duvidem, isso acontece em pôquer) ou talvez eu perca feio e tenha que passar um bom tempo longe da mesa, mas acho que tudo bem, nessa altura. Só vai dar pra descobrir apostando mesmo.
Quanto a mim: Cair, levantar. Tentar, perder, ganhar, empatar. TEnho perdido mais que ganhado, porém licença poética: eu sei que a vida devia ser melhor (e será)! E tá bonita! ;D . Andrey S. Brugger
sexta-feira, 13 de março de 2009
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Parabéns pelas postagens...exeletes trabalhos !!
ResponderExcluir; ***