“Acho que você não percebeu que o meu sorriso era sincero”. Quero acreditar ser essa a única explicação. Buscava em você, incessantemente, teus sinais de interesse. Buscava olhares que brilhavam, abraços mais longos, despedidas mais efusivas. Buscava em você uma parte que eu queria pra mim, que me acompanhasse no sufoco, no sossego. Eu buscava você. Não buscava uma figura qualquer, uma pessoa sem nome, um personagem de um filme. O que eu queria era ter você por perto. Mas você não percebeu a minha sinceridade. Ou percebeu e a ignorou. E se o fez não posso te culpar. Não posso querer que você assuma um papel que não quer, não posso querer que se sinta da mesma forma.
Posso me questionar de porque não sei lidar com isso. Posso me questionar o porque de ter que ser você. Posso me questionar do porque não consigo dar o próximo passo, seguir. Seguir em frente ou para os lados, seguir por qualquer direção. Não o faço. Por que estacionei, parei por aqui? Há algo mais nisso tudo. Há alguma coisa que ainda me faz sorrir ao te ver, que ainda me faz querer prever seus passos. Há algo em mim que não quer te deixar para trás. Que quer seguir, mas que insiste em ter você como companhia. “Quem sabe isso quer dizer amor?”
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Mais um desses textos que eu desejaria ter escolhido as palavras. Lindíssimo.
ResponderExcluirRealmente precisamos encontrar e conversar, porque tinha uma perspectiva diferente das tuas férias.
um beijo, meu bem.
amo você!