domingo, 3 de maio de 2009

Cartas que (não) mandam....

Caro amigo,

Tenho o grato prazer de lhe comunicar que a sua Inspiração partiu de viagem.
Saiu logo que a manhã se levantou, acompanhada de uma mala cheia de livros e algumas mudas de roupa.
Pediu-me para lhe avisar, que se demorará pela capital “DenãofazerAbsolutamenteNada”, uma vez que ficou de se encontrar com a Vaidade e a Presunção.
A Fama, ficou de lá ir ter mais tarde, não sendo certo que o Reconhecimento apareça, uma vez que anda muito ocupado.
Pede-lhe a Inspiração que olhe pelos meninos: Criação e Arte, o melhor que puder.
Há poemas no congelador, duas latas de textos por abrir, e uns restos de uma crônica para serem aquecidos.
A Criação tem que tomar o xarope para a garganta, pois tosse muito de noite. A Arte sabe a medida, não se preocupe…
Não deixe as meninas (manias) ficarem acordadas até muito tarde, que têm o hábito de escrever nos sites da Internet, e vigie por favor os seus excessos em endereços menos próprios, que estão, como sabe, na idade difícil da transição adolescência/vida adulta.
Sem mais de momento, saiba que na ausência de sua amada companheira Perspectiva, poderá contar comigo para aquilo que necessitar.
Não hesite em chamar-me, caso a tarefa se revele demasiado penosa para si.

Sempre ao seu dispor,
A sua amiga de sempre

Esperança.

por: Andrey S. Brugger

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