Não me diga que seu romance durou a exorbitante quantidade de sete dias. Sua esperança decaiu de plano em uma semana, as fantasias foram vendidas antes do décimo dia do prazo. Você está mal novamente, apesar de toda a minha teoria. Eu quis te avisar.
O seu não-reconhecimento-a-mim talvez se dê pelo fato de que nada deveria ter um nome por medo que esse nome o transforme. Você falou aquela palavra com 5 letras começada com a letra "A", como diria o Gessinger. As especulações filosóficas são muitas. Adeus? Amigo? Ambas, quem sabe!?
O clichê do "não quero te magoar" é a coisa mais odiosa de todo o imbróglio, visto que a tentativa é instituto bilateral. Eu quero também poder escolher se deixo você me magoar ou não. Algumas pessoas são incapazes de magoar outras, você é uma delas. Porém, sempre que venho a interagir com idéias assim, logo me vem uma vontade de "desisto, tudo bem.". Porque se a afirmativa é negativa "não quero te magoar", há uma concepção positiva de que você irá fazê-lo. E geralmente as pessoas fazem.
Acho que perdi a prática de inverter o ônus da prova. Ficar conformado também nunca foi meu sítio. Insistir também não é mais desembaraço, eu não preciso mesmo mais disso. Somente quero dizer, guria, o seguinte: quem te faz chorar não merece tuas lágrimas. Contudo, o destino, inexorável que é, acaba por consertar tudo; pois sou eu aqui cuidando de você, te acarinhando, secando seu pranto. Sou eu quem acabo por ser o destinatário final das tuas lágrimas.
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