Se não fossem verídicas, não seriam frases feitas e sim piadas.
Meu amigo estava mais uma vez certo quando berrou da cozinha que ninguém morre de amor, que não havia nada melhor que um dia após o outro, o acordar, que o tempo sempre foi o melhor remédio.
Novo caso, novas escolhas e em meio a mãos entrelaçadas o "próximo passo" foi dado. E com todo o sucesso DUVIDOSO, vem transformando-se em corrida. Corrida às pressas visto que tanto tempo já foi perdido.
Pra quem era aquele que nos joguinhos de escola, registrado em últimas folhas, casaria-se com 28 anos... é hora mesmo de seguir em frente e voar.
Notifiquem ao destino que eu voltei pro jogo. Eu não deixei de acreditar, como era previsto. Apesar do histórico, de realmente aparentar que a história aqui seria um velhinho solteirão, complicado, de óculos escuros, barriga, o velho chopp na praia e processos em cima da mesa; eu ainda me sinto merecedor da tal casa de sala agradável. Merecedor de encontrar a esposa quando eu chegar às 19 horas e peças de Legos espalhadas pelo chão; sorrisos, beijos e um "chegou bem na hora do jantar".
Eu já caí e levantei tantas vezes que agora eu começo a economizar com as crises, antes mesmo que elas me dêem câimbras. É assim quando a vida faz de ti uma espécie , ainda que por vias tortas, de Fênix.
Nada simples, mas nunca impossível.
Não que eu esteja naquela fase de "enamoramento", mas passei à fase de aceitar que o tempo traz mesmo possibilidades infinitas; a escolha é sua, é nossa.
Para quem entende, eu ando conseguindo cantar : " Num dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação. Num dia desses, num desses encontros casuais, talvez eu diga: MINHA AMIGA, PRA SER SINCERO: PRAZER EM VÊ-LA, ATÉ MAIS".
" Estou ensaiado para te tocar". (Tribalistas)
"É bom, às vezes se perder, tem ter porquê, sem ter razão. É um dom saber envaidecer por si, saber mudar de tom" ( Los Hermanos).
Andrey S. Brugger
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
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