segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ei, você aí...vem cá nadar!




Saudade do agora, que vejo escorrer entre meus dedos, que mal acabei de escrever e já virou lembrança.
Mesmo as incertas, de claridades foscas e sombras ligeiras, me aquecem a alma.
Saudade que acentua a falta de alguém que insisto fingir que não vejo.
Que é como brasa incandescente e eterna, que surge ao fim de um fumegante rastro, clareando de laranja o que já foi um fogo chamado presença de amor, da over, da libido, da amizade colorida, da companhia para devaneios; presença-ausência que me vem da luz piscando no MSN.
Saudade assim não é sentimento abstrato.
Saudade bem sentida é palpável, traz muito mais que os lampejos das memórias, pode ser aspirada, é térmica.
E, nessas horas, a gente sente saudade até do que nunca possuiu, de ruelas entortadas, de fogão de lenha, de bonde, de serenatas, de show particular de leoni enquanto a gente discute sobre como todo mundo gosta de complicar.

Ah, Deus ! Obrigado pela saudade que ainda posso dar um jeito, aquela das pessoas que estão por aí, que ainda fazem parte de minha vida, e que por tanta correria acabo tolamente deixando de abraçar...

" Sinta-se feliz, porque no mundo tem alguém que diz que muito te ama, que tanto te ama, que muito muito muito, que tanto te ama"


Nenhum comentário:

Postar um comentário