sábado, 12 de dezembro de 2009

Deixa ser, como será quando a gente se encontrar?

Eles foram jogar um jogo. Ele preparou tudo, limpou a casa, arrumou os móveis, pegou o tabuleiro, escolheu as pecinhas, pegou o dado. Ela chegou. Olhou tudo arrumado. Desconfiou do jogo, do dado, da arrumação. Resistiu. Disse que não jogaria. Foi embora. Mas ficou pensando no tabuleiro, no desafio. Ela voltou atrás e disse que agora queria. Ele disse. Não agora não quero mais. Mas poxa, já ta tudo preparado, ela disse. Pois é. Ela começou a mexer as pecinhas. Sozinha. Ele viu a cena. A vontade explodiu. Começou a jogar. Só que ele tinha armado tudo pra vencer. Como não foi bem ele que começou a jogar, ele não ficou satisfeito em ganhar. Ele quis ganhar de muito. Não deu chance pra ela. Foi deixando-a para trás em cada movimento. Fim do jogo. Ela foi embora cabisbaixa. Ele ficou em casa, pensando estava feliz. Mas...

Um comentário:

  1. QUE ISSO!

    BOM DEMAIS!.

    Eu acredito que o cidadão ficou feliz de ver ela tomarum ferrinho no jogo, após ter voltado atrás. Mas acontece que ele sempre prepara tudo pra ela jogar com ele; ela, às vezes dá as costas, quer sempre aquele que não escolhe os dados, nem as peças, nem arruma a casa. Ai, ele, uma hora, deixa pra lá!

    E ela, tadinha, vai ficar pensando que perdeu uma boa chance de ter alguem pra jogar na vida ao lado dela.

    Os dois infelizes para sempre.

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