sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Do que não fazer em um bar...



1 - Certificar-se quanto ao montante de dinheiro que pode ser usado.

Condição básica. Afinal, imagine uma situação em que os cidadãos sentam-se à mesa, bebem, entornam e depois se deparam com a insuficiência de créditos! * Para evitar tal constrangimento e a consequente ida para a cozinha afim de lavar pratos ou limpar o lugar, melhor verificar o quanto há para ser gasto. Prometo que passarei a seguir essa premissa; mas não, cidadãos, não fomos lavar pratos e nem limpar o bar, graças ao que será explicado no primeiro asterisco.

2 - Não acreditar em promoções escritas a mão pelo dono do bar em cartazes de aparência duvidosa.

Você chega e lê naquela entrada: " Só para raros (claro, só tem você e seu grupo de amigos). Entrada ao preço da razão (sabia que estava barato demais)". E ainda avista aquela promoção de que se a consumação ultrapassar os R$ 35,00, a brahma passa a custar R$2,90. Você, todo molecote, todo garoto moleque, se diverte, acha um lucro; mas esquece que após 10 brahmas que, em tese, formariam a consumação básica da promoção, já não lembramos da promoção, nem de termos entrado no bar, e nos perguntamos: "como deu 86 reais de consumação? E quem são aquelas garotas na mesa? O falcão (não o do rappa, nem do "I´m not a dog no", e sim o Gui)? Aqui?". E essa pergunta vem no sentido do próximo tópico.

3 - Alta rotatividade da mesa

Vai dizer que naquela noite super divertidona, com papo esquizofrenico e inteligente, você nunca se deparou com gente sentando à mesa, tomando, falando umas asneiras e se levantando para 'encontrar, RAPIDINHO, um amigo ali.."; e o fdpdumafiga nunca mais retorna. Pois é, atentar para a teoria hino-do-flamengo: Uma vez sentado, sempre sentado. Sentado sempre há de ser! Principalmente se forem mulheres, bonitas, que os idiotas (eu e meus amigos) vão querer manter na mesa, e isso implica em mais garrafas, mais dinheiro , para nada **!

4 - Não achar que é o dono do bar

Ok, só para raros o bar. VocÊ sempre está lá às quintas e sábados. Marcou ponto. Tem sua mesa preferida, perto da janela. O dono do bar já te chama por apelido e sabe que você gosta da caipirinha, e começa a te oferecer tulipas grandes. Mas isso, caros amigos, não quer dizer que haverá desconto na conta; muito pelo contrário, afinal: amigo que é amigo paga mais do que 10% ao garçom (que nem existe no estabelecimento). Além da velha máxima: AMIGOS, AMIGOS. NEGÓCIOS À PARTE E MAIS 10% .

5 - Mulheres

Assim, meio descontextualizado em relação ao argumento empregado pelos especialistas em mesas de bar. Mas o que o Zé boça*** esquece de ensinar é que o prejuízo é multiplicado exponencialmente na razão direta de quantas mulheres estão à mesa. Porque, claro, as danadas bebem mas o suficiente para rir da cara dos idiotas, digo, amigos à mesa, estes amigos que pagarão (?) a conta, enquanto elas vão encontrar 'outros amigos ali na frente" ou "os pais delas estão esperando no carro", ou a arcaica expectativa de "quem paga é o homem". hehe


* Italo, eu vou pagar sua entrada no cultural

** Experiência é tudo o que se ganha, teorizou bem o Italo.

*** Eminente doutrinador do Direito, que está no 18º período, cursando Cantinologia!


Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

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