segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vulnerabilidade



"Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem."
O pequeno príncipe – Antoine de Saint-Exupéry


Como posso agora te culpar? Culpar o mundo, o “lá fora” é muito fácil. Difícil é aceitar que a situação de agora fui eu quem causou. Ninguém pode ser culpado pelas noites mal ou não dormidas, pelas lágrimas que são tão insistentes, pelo modo anti-social estar, ultimamente, ligado 24hs/dia.

Você não tem culpa do meu mau-humor, das minhas tiradas afiadas, do meu “gelo”. As carinhas no MSN são fuga, simples fuga. Não estou pra conversa. Não quero ouvir coisas boas de mim, nem mais coisas más. Por que ainda tento me socializar é uma pergunta que me faço diariamente.

Olha, não se preocupa. “Me deixa, que hoje eu to de bobeira”. Posso não ficar bem o tempo todo, mas passa. Não, não me pede explicações, já não posso te dar mais. Tudo bem, concordo que eu te contava tudo, que você me lia até em pensamento. Mas é hora de eu montar os meus valores, sei lá. Nada explica, nem Freud, não tenta. Não, eu não deixei de gostar de você. Não, ainda sou sua amiga! Pára, não estou chateada com você, nem nada. Acredite em mim. Sou eu ainda... Juro! Só que numa face mais Caliban, espera que a Ariel já volta!

Um comentário:

  1. Espero que volte logo! ;D

    “Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim”.

    Te amo, de todo jeito.

    .... com qualqur humor, com qualquer sorriso!

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