terça-feira, 14 de setembro de 2010

(Quase) Lá

É a bola na trave ( que sabemos pelo Samuel Rosa e Nando Reis: não altera o placar). É o rebote desperdiçado. Olhada no jogo paralelo e, bem, aquela chance eu não desperdiçaria.

É o chute torto, o cabeceio por cima do gol. A bola de 3 pontos a dois segundos do fim que bate no aro, mas não cai. São as saudades que não se resolvem, a poesia que foi rasgada na última rima. O escrito de lápis que se perdeu. A caneta que falha.

É a prova que impede a presença. A falta que (não) foi sentida. A porta aberta do carro antes do destino. O som que não pega. E quando pega, pula a faixa. Inferno astral?

Ligação não completada. Visão turva. Garrafa de cerveja vazia, a de água está quente.
O carro responde, mas não há caminhos. A música toca, eu não acompanho. Sinal vermelho, curva da estrada errada. Sol se escondendo. Eu escrevendo.

Te vejo mais tarde?
....

Um comentário:

  1. Adorei vir aqui parece um blog que amo e que não é meu claro. Beijos lindo o seu blog nas palavras.
    http://pensamentoseirreflexoes.blogspot.com

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