sábado, 21 de novembro de 2009

Fragmentos de um artesão

"E eu te daria um coração fora da porra de um copo sem álcool para entorpecer. E pra puta que pariu com tanto medo e tanto isso que me faz balbuciar letrinhas de afeto, frases boas e diálogos sem finais".
Gabriele Fidalgo


Era noite de sexta-feira. O normal seria ir até tua sala, fazer o milésimo convite pro bar pós-faculdade. Você negaria, mas diria que eu estava cheiroso.

Só que ontem, eu resolvi sumir. Ficar dentro de sala. Apesar dos mil assuntos a serem tratados. Melhor assim, acontece que talvez um sumiço leve seja bom para dar um tempo pro descanso da tua retina e para a possibilidade - grande - de eu falar/fazer alguma besteira.

-------------------------------------------

Calma, moça. Você não é monstro. É dura, às vezes. Contudo, qual pessoa de opinião não o é, por vezes?!

-------------------------------------------

Claro, você é medrosa. Treme ao menor contato. Ama jogar vida fora, para depois alguém vir escutar teu choro. Olha, aprende: é mais fácil ser triste. Porém, também anote: ninguém aumentará um grama de amor por ti, por ter chorado.

Você precisa saber o que eu sei. Baby, leia na minha camisa: ........I love you.

-------------------------------------------

Sou pescador de ilusões mesmo. Talho, feito um artesão, a imagem de um rapaz de bem.


não foi necessariamente só pra você.

5 comentários: