A cada fato, a cada acontecimento fica sempre a certeza do "dia após o outro", nada de planos megalômanos de futuro, esse possui um terreno incerto demais para qualquer construção.
Escolhas. Essa palavra, no plural mesmo, tem sido frequente nas discussões com meus amigos mais próximos. Há aquelas que são "forçadas", aquelas que são "por consequência", aquelas que a gente tem que pagar para escolher e aquelas que a vida cobra quando escolhemos. Tenho visto gente terminar relacionamento, começar relacionamento, empurrar relacionamento, manter relacionamento e balançar no relacionamento. Eu tinha prometido que não mais me envolveria em questões assim, mas....é mais forte que eu.
Sem adentrar aos casos em si, o importante é escolher e assumir. O devaneio é curto, é esse.
"....
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser, aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir..." ( O Velho e O Moço)