quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Antes era o Jobim...

Começou assim: os olhos viram, o coração sentiu, a boca falou, o coração bateu, ela descobriu que se apaixonou. Bem paixonite assim. Aquelas que não tem limites formais ou materiais*. Para ela pouco importava se fosse de dia, se fosse de noite. Se estava longe ou perto. Sã ou inconsciente. Ela apenas o mantinha na mente o tempo todo. O básico de uma adolescente.

Um dia ela descobriu o gosto dele por Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho. Pronto. Mensagens eram com trechos, baixou todas as discografias, escutava o tempo todo apenas para mostrar a coincidência de terem o mesmo gosto musical.

Passou. Evoluiu pra amor? Ela diz que sim. Há quem diga que não. Ela diz que passou mesmo. Há quem diga que está latente. Não importa.

Um dia desses começou assim: os olhos viram, o coração sentiu. Como um alerta, Jobim passou em sua cabeça. Mas não, não era o mesmo... ela só cantarolava: “Ah vai, me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar...”


*Sim, eu acabei de ler o livro do Bobbio.

Um comentário:

  1. ......e se o tem for levar, a gente segue essa hora e pega carona ...pra acompanhar, né não?!

    Eita vida!

    LINDO TEXTO!

    Milagre nesse dia 19/11/2009: falcao postou no aforismas e você postou dois textos seguidos no ironia!


    TE AMO!

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